Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz, O Musical Volta a Brasília

21 Março 2015 às 18:00
21 Março 2015 às 21:30
Centro de Convenções Ulysses Guimarães - Auditório Máster
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Sobre o evento

“O espetáculo é envolvente em todos os seus aspectos. A direção de João Fonseca é um total acerto, pois cria exatamente o clima sugerido pelo texto.. Emilio Dantas é um excelente Cazuza, com grande segurança nas enormes variações de humor e emoção. No grande veio de biografias de grandes nomes da MPB, este “Cazuza, pro dia nascer feliz” fica entre os melhores, em todos os seus aspectos” Barbara Heliodora (O Globo)

“Quem acha que Bruce Gomlevsky, como Renato Russo, e Tiago Abravanel, como Tim Maia, foram ao ápice da mediunidade na interpretação de um cantor brasileiro nos palcos seguramente ficará embasbacado diante de Emílio Dantas. Na pele de Cazuza , o ator é o responsável direto pelo êxito do musical em cartaz no Theatro Net Rio. Dantas esbanja carisma, além de revelar uma assombrosa semelhança física e vocal com o ídolo” Rafael Teixeira (Veja Rio)

“João Fonseca imprime à cena uma dinâmica em total sintonia com o material dramatúrgico. Valendo-se de marcações precisas, originais e surpreendentes, o encenador exibe ainda o mérito de extrair ótimas atuações de todo o elenco. Vivendo Cazuza, Emílio Dantas exibe performance maravilhosa, seja no canto ou no texto articulado. O ator recria Cazuza com seu enorme talento e visceral capacidade de entrega” Lionel Fischer

Um dos grandes sucessos de crítica e público do teatro dos últimos tempos, ‘Cazuza pro dia nascer feliz, o musical’ volta a Brasília, no auditório Master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães em únicas apresentações. O musical, que tem direção de João Fonseca e texto de Aloisio de Abreu, já foi visto por mais de 200 mil espectadores e passou por 12 cidades brasileiras.

“Não quero que me imitem. Não quero ninguém atrás de mim. Tenho muito medo de ser porta-voz de qualquer coisa”.  Nesta declaração de 1988, Cazuza já profetizava o inevitável. O talento instintivo e avassalador, o temperamento explosivo, a linguagem única e libertária fizeram dele um ícone sem precedentes na cultura contemporânea produzida no Brasil. Muito mais do que isso: ainda que à revelia, foi, mesmo sem pretender sê-lo, o grande cronista da juventude brasileira dos anos 80. Morto em 1990, aos 32 anos, no auge da carreira, foi alçado a precoce e definitivo mito no imaginário brasileiro.

O espetáculo reúne alguns dos maiores clássicos de Cazuza, em carreira solo ou no Barão Vermelho, como ‘Pro Dia Nascer Feliz’ e ‘Codinome Beija-Flor’. Canções como ‘Bete Balanço’, ‘Ideologia’, ‘O Tempo não para’, ‘Exagerado’, ‘Brasil’, ‘Preciso dizer que te amo’ e ‘Faz parte do meu show’ também estão presentes no roteiro, que reserva espaço ainda para composições de Cazuza que ele nunca chegou a gravar, como ‘Malandragem’, ‘Poema’ e ‘Mais Feliz’.

‘Cazuza, o musical’ é protagonizado pelo músico e ator Emílio Dantas, que ganhou vários prêmios de melhor ator de musical, como o Cesgranrio e o Arte Qualidade Brasil. O espetáculo ainda foi consagrado como melhor musical e melhor direção (João Fonseca). O elenco traz também Stella Rodrigues, Marcelo Várzea, André Dias, Fabiano Medeiros, Brenda Nadler, Arthur Ienzura, Igor Miranda, André Vieri, Marcelo Ferrari, Dezo Mota, Sheila Matos, Carol Dezani, Oscar Fabião, Osmar Silveira, Philipe Carneiro e Carlo Leça completam a escalação, dando vida a nomes como  Lucinha e João Araújo, Ney Matogrosso, Bebel Gilberto, Frejat, Caetano Veloso, Dé Palmeira, entre vários outros personagens que gravitaram no universo de Cazuza.

Para a construção do texto, Aloisio de Abreu partiu das conversas com pessoas próximas a Cazuza e fez uma ampla pesquisa para a criação da estrutura dramática do espetáculo. “Apesar de frequentar os mesmos lugares, eu não conhecia o Cazuza. Entretanto, sempre tive uma profunda identificação com a obra dele, que tem um quê de crônica da nossa época, revelando de forma rasgada comportamentos típicos dos jovens que todos éramos nos anos oitenta”, explica Aloisio.

Como a vida do personagem foi curta e, ao mesmo tempo, muito intensa, o autor procurou contar a história de forma ágil, avançando sempre a partir dos momentos de virada na carreira e na vida dele: a descoberta do teatro, o gosto pelo rock, o momento em que resolve cantar, montar uma banda, se profissionalizar, o estouro, as brigas, a mudança no estilo de sua obra, o estrelato solo, a descoberta da doença, a urgência poética no fim das forças. Enfim, momentos que levam a história adiante. “As músicas se inserem quase como parte do texto. Estrutura de musical mesmo. Claro que tem momento show, mas a trajetória do Cazuza é contada através das letras e da poesia dele. Tudo no texto ‘faz parte do show’“, complementa.

A montagem dá continuidade à pesquisa desenvolvida por João Fonseca de uma cena musical brasileira mais despojada e teatral. “Este espetáculo é mais um passo do trabalho que comecei com ‘Gota d’água’ e que culminou no ‘Tim Maia’. É uma nova possibilidade de desenvolver e aperfeiçoar uma linguagem muito autoral de musical iniciada há alguns anos”. O diretor conta que os depoimentos de Lucinha Araújo foram fundamentais na estruturação cênica do espetáculo: “A partir das lembranças dela, vamos conhecendo a vida e a obra desse artista e, tal como sua obra, a peça alterna momentos exagerados e de puro rock'n’roll a mais intimistas e delicados”, finaliza.

A cenografia de Nello Marrese traz elementos fundamentais do universo de Cazuza. “Pensei num cenário poético e limpo. O espaço cênico é formado por seis praticáveis que representam palafitas. O chão, areia. É a representação do Arpoador, um dos lugares preferidos do personagem. O único elemento fixo é uma mesa que se desdobra em diversas representações: bar, o quarto onde ele compunha (sempre usando uma máquina de escrever), hospital, e por aí vai…”. Para o cenógrafo, desta neutralidade cênica partirá o jogo teatral, e completa: “Concebemos três telas onde haverá projeções não realistas que remetem às cenas e canções, brincando com a estética da época. Imaginei um grande clipe, representando de maneira lúdica e simbólica a sucessão de acontecimentos na vida do Cazuza”.

Um amplo trabalho de pesquisa também foi essencial para a concepção musical do espetáculo. Os diretores musicais Daniel Rocha e Carlos Bauzys conceituaram a sonoridade em quatro situações: Barão Vermelho não produzido; a gravação do primeiro disco; e depois do sucesso, já consolidados. A banda solo de Cazuza também será reproduzida com fidelidade. “Adaptar a obra dele tornando-a cênica e, ao mesmo tempo empolgante e reconhecível ao público, foi nosso maior desafio. Usamos teclados programados com samplers e sintetizadores usados nas gravações do Barão. Dois guitarristas se revezam também entre violão de nylon, de aço e bandolim; além de um contrabaixo elétrico e uma bateria eletrônica programada com os timbres da década de oitenta”, define Daniel.

Completando a ficha técnica, Paulo Nenem e Daniela Sanches (iluminação), Carol Lobato (figurinos) e Alex Neoral (coreografia).

Ficha técnica

Texto de Aloísio de Abreu

Direção Geral João Fonseca

Produção Geral Sandro Chaim

Direção Musical Daniel Rocha

Supervisão Musical Carlos Bauzys

Preparador Vocal Felipe Habib

Coreografias Alex Neoral

Cenário Nello Marrese

Figurino Carol Lobato

Visagismo Juliana Mendes

Design de luz Daniela Sanches e Paulo Nenem

Design de som Gabriel D´Angelo

Apresentado pelo Ministério da Cultura

Realização: Miniatura 9, Chaim XYZ Produções

Produção em Brasília: DECA Produções e Oh! Artes

Elenco

Emílio Dantas ou Osmar Silveira (Cazuza), Stella Rodrigues (Lucinha Araújo), Marcelo Várzea (João Araújo), André Dias (Ezequiel Neves), Fabiano Medeiros (Ney Matogrosso), Brenda  Nadler (Bebel Gilberto), Arthur Ienzura (Frejat), Igor Miranda (Maurício Barros e sub Cazuza), Oscar Fabião (Serginho e sub Frejat), André Vieri (Guto Goffi), Marcelo Ferrari (Dé Palmeira), Dezo Mota (Caetano Veloso), Carol Dezani (Yara Neiva / vizinha / médica/ feia / Swing feminino), Sheila Matos (Tereza / mãe / enfermeira / sub Lucinha), Philipe Carneiro (Zeca Camargo / traficante / repórter / swing masculino), João Fonseca (sub Ezequiel Neves) e Carlo Leça (swing masculino).

Ingressos

Poltrona VIP

R$ 110 *

Poltrona VIP Lateral

R$ 90 *

Poltrona Especial A

R$ 90 *

Poltrona Especial B

R$ 80 *

Poltrona Superior

R$ 25 *

* Valores referente a meia entrada.

Ingressos à venda pelo site Ingresso Rápido ou nos PDVs

ASA SUL - Teatro Unip
Quadra SGAS 913, 0 Bloco B - Asa Sul
Horário de Atendimento:
Segunda a Sábado das 14:00 às 20:00

ASA NORTE - CENTRAL DE INGRESSOS
BRASILIA SHOPPING - SCN Quadra 05 Bloco A, 2º Subsolo Loja 1, G2 2º SUBSOLO - ASA NORTE - BRASILIA SHOPPING
Horário de Atendimento:
Segunda a Sábado das 10:00 às 22:00
Domingo das 14:00 às 20:00.

ASA SUL - RED GOLD
SRTVS, Quadra 701, Conjunto D, Bloco C, Loja 180, Centro Empresarial Brasília, Brasília Design Center - Asa Sul
Brasília /DF
Horário de Atendimento:
Segunda a Sexta das 09:00 às 18:00

GUARÁ - FNAC
PARK SHOPPING - SAI/SO Área 6580 LUC 149P - Guará - Park Shopping
Horário de Atendimento:
Segunda a Sábado das 10:00 às 20:00
Domingo e Feriado das 14:00 às 18:00.

Informações

Classificação indicativa: 14 anos

Mais Informações: 3522 9521 // 4003 1212

Lotação: 2.827 lugares